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  • Foto do escritorFREDERICO ROSA SANTOS

BRANCOS ATLÂNTICOS

Atualizado: 26 de jan. de 2022


A influência marítima, nomeadamente aquela que se faz notar por aromas de brisa marítima e aromas e sabores iodados, exercida sobre vinhos produzidos na proximidade do mar, é uma área de estudo que necessita de aprofundado estudo, pois não são conhecidos em detalhe os mecanismos que os promovem.


VINHOS ROSA SANTOS
Artigo publicado na Revista 'Paixão Pelo Vinho' Ed. 65

Plenos de frescura e complexidade.

Na generalidade, são conhecidos os efeitos induzidos pelos dias mais frescos, as noites mais quentes, os teores de humidade atmosférica mais elevados e até os efeitos directos da deposição de sal (transportado pela água e pelo vento) sobre o solo e sobre as folhas da videira. Estes factores têm consequências ao nível da diminuição do risco de geadas, da antecipação temporal do abrolhamento, do adiamento da maturação, do consequente alongamento do ciclo anual da parreira, da exclusividade da composição da flora microbiana existente na vinha e nas uvas, do aumento da salinidade dos solos e do eventual aparecimento de necroses foliares na vinha. Os factores descritos originam frequentemente, para uma mesma latitude, vinhos com acrescida frescura e acidez natural, maior elegância, maior complexidade, menor grau alcoólico e um sabor muito ligeiramente salgado.


Para além destas características condizentes com a sua procedência, as particularidades que nos fazem crer que determinado vinho “sofre” de influência marítima são outras. São o ligeiro odor de briza marítima e o suave perfume de algas iodadas que comprovam a sua proveniência, proporcionando-nos experiências raras de atingir, as quais nos transportam à orla costeira numa manhã de sol e de baixa-mar.


DISPONÍVEL PARA PRÉ-RESERVA



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